quarta-feira, 15 de julho de 2020

A Noiva da Pomerânia (Guabiruba, SC)


1° Relato
O pouco que se sabe da Noiva da Pomerânia remonta a década de 1990.
Na cidade de Guabiruba, interior de Santa Catarina, os operários que moravam no afastado bairro do Aymoré, precisavam caminhar um longo caminho a pé, atravessando pastos e ruas de terra até chegar ao ponto de ônibus onde deveriam aguardar sua condução para as fábricas na cidade vizinha de Brusque, onde trabalhavam. Nesse trajeto até a rótula da Pomerânia, o bairro onde surgiu a lenda.
Contam os antigos que era comum uma espeça neblina cobrir os pastos, o povo do Aymoré relatou em várias oportunidades o avistamento uma mulher de branco passar correndo no meio do pasto... na neblina...
Aí ficou conhecida a lenda da NOIVA DA POMERÂNIA
Seria uma alma penada? a Oma correndo de camisola pra mijar no mato ? Miragem ? ninguém sabe..

2° Relato
O Opa contava que a noiva era uma solteirona, ficou muito tempo escolhendo marido, nenhum era bom pra ela, e como não achou, morreu solteirona.
mas mesmo depois da morte, não descansou, e ficava vagando vestida de noiva procurando um marido.

3° Relato
No dia do casamento a noiva descobriu que o noivo vinha traindo ela, talvez alguém se levantou e resolveu falar ao invés de ficar calada para sempre.
Ao passar pela humilhação de descobrir a traição no dia do casamento dentro da igreja e na frente de todos, saiu correndo da igreja e foi atropelada, vindo a falecer vestida de noiva.
agora vaga pela Aymoré em meio a neblina branca que se confunde com seu véu de noiva e mortalha.


4° Relato
Se diz que em noite de lua cheia aparece uma mulher vestida de branco pelos pastos da Pomerânia. Aliás, bem pertinho da escola Paulo Schmitt.

Fonte: https://www.facebook.com/DOBERRO/

terça-feira, 14 de julho de 2020

O Vagante da pedra de rumo (Guabiruba, SC)


O Vagante da pedra de rumo... AYMORÉ Guabiruba

Contam os mais antigos que quando ainda vivo, um agricultor do Aymoré na longínqua cidade de Guabiruba, interior de Santa Catarina, tomado pela ganancia, vivia em pé guerra arrumando confusão com os parentes.

Todos os dias quando ia trabalhar na roça o agricultor mexia nas pedras de rumo de suas terras, sempre aos poucos tentando aumentar sua propriedade, até que um dia, ao remexer as pedras de rumo, ele caiu num barranco com as pedras e tudo.

Nos anos 90, os populares que saiam na madrugada do Aymoré para pegar o ônibus e ir trabalhar nas fabricas de Brusque, tinham um longo caminho a percorrer pela madrugada, sempre a pé.

Nesta jornada a pé, os operários contam que sempre viam um senhor vagando pelas ruas, mas o que chamava a atenção além das roupas antigas, de outro tempo, nas suas constas ele carregava uma pedra de rumo!

O estranho homem vagando com a pedra de rumo nas costas se aproximava dos pobres operários e perguntava em alemão Wo lege ich diesen Stein hin? Ou seja, em português: onde eu coloco esta pedra?
Ao ouvir o questionamento todos se assustavam e corriam pois já conheciam a história dele quando este era vivo.

Até que um dia quem estava andando no escuro era um dos parentes dele que tinham brigado quando ainda vivo...

O Vagante da pedra de rumo perguntou a mesma coisa: Wo lege ich diesen Stein hin? "aonde eu coloco essa pedra"?
O parente respondeu de pronto:
"Há Coloca onde tu tirasse"

E puff... desapareceu e nunca mais viram...

Fonte: https://www.facebook.com/DOBERRO/